"trago fado nos sentidos" HOMENAGEM A AMÁLIA RODRIGUES por mário laginha e bernardo sassetti

"Fado Esmeraldinha (tradicional)" por Mário Laginha e Bernardo Sassetti

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Jardim Botânico: Museu Nacional de história natural, Universidade de Lisboa

O Jardim Botânico da Universidade de lisboa é um jardim científico, projectado em meados do Século XIX. Começado a plantar em 1873, por iniciativa dos professores Conde de ficalho e andrade Corvo, acabou por ser inaugurado em 1878. Foi desde logo considerado um moderno e útil complemento para o ensino e investigação botânicas na Escola Politécnica, escola símbolo dos novos rumos de progresso social e científico que a revolução liberal trouxe a portugal.


O local escolhido no Monte Olivete para a implantação do novo jardim tinha já mais de dois séculos de tradição no estudo da Botânica, iniciado desde o colégio jesuíta da Cotovia aqui sediado, com o seu horto Botânico. 



A enorme diversidade de plantas recolhidas pelos seus primeiros jardineiros, o alemão E. Goeze e o francês J. daveau, provenientes dos quatro cantos do mundo em que havia territórios sob soberania portuguesa, patenteava a importância da potência colonial que portugal então representava, mas que na Europa não passava de uma nação pequena e marginal.


A elevada qualidade do projecto, bem ajustado ao sítio e ao amenoclima de Lisboa, cedo foi comprovada. Mal acabadas de plantar, segundo o caprichoso desenho das veredas, canteiros e socalcos, interligados por lagos e cascatas, as jovens plantas rapidamente prosperavam, ocupando todo o espaço e deixando logo adivinhar como, com o tempo, a cidade viria a ganhar o seu mais aprazível espaço verde e o de maior interesse cénico e botânico. Em pleno coração de Lisboa e em forte contraste com o seu bulício, as cores e as sombras, os cheiros e os sons do Jardim Botânico dão recolhimento e deleite. E, tratando-se de um jardim botânico, outras funções desempenha o Jardim, que não apenas as de lazer e recreio passivo.



As colecções sistemáticas servem vários ramos da investigação botânica, demonstram junto do público e das escolas a grande diversidade de formas vegetais e múltiplos processos ecológicos, ao mesmo tempo que representam um meio importante e efectivo na conservação de plantas ameaçadas de extinção.


Algumas colecções merecem menção especial. a notável diversidade de palmeiras, vindas de todos os continentes, confere inesperado cunho tropical a diversas localizações do Jardim. as cicadáceas são um dos ex-libris do Jardim. autênticos fósseis vivos, representam floras antigas, que na maioria se extinguiram. hoje, são todas de grande raridade, havendo certas espécies que só em jardins botânicos se conservam. o Jardim é particularmente rico em espécies tropicais originárias da nova Zelândia, austrália, China, Japão e américa do Sul, o que atesta a amenidade do clima de Lisboa e as peculiaridades dos microclimas criados neste Jardim.




CHEGOU A ALTURA DE VER O JARDIM BOTÂNICO RENASCER.
NECESSITAMOS DO SEU APOIO.






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